segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Som dos Tambores

Ao som dos tambores do Grupo Tabinha, do bairro do Patrimônio, o Estúdio Ponto Azul  abriu a mostra "Povo dos  Pé Vermeio" homenageando, como bem disse a escritora Martha Pannunzio, " quem primeiro pisou nesta terra."
Agradecimentos especiais a Prefeitura Municipal de Uberlândia, por intermédio do Secretário Municipal de Cultura Gilberto Neves,  pelo apoio e a Moldura Minuto pelo patrocínio do evento.


Tabinha na Batucada.





sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O Povo do Pé Vermelho IV

Gilberto Maciel



"O povo do Patrimônio sempre viu a cidade longe de si.
 Lá era a cidade e aqui a Urubuzada."


A Igreja do Rosário e o Ed. Gaiola de Ouro
Contraste entre o Congado do bairro Patrimônio que ao buscar o seu momento na praça da Igreja do Rosário, no centro da cidade, desfilava em frente ao Edifício Gaiola de Ouro. Durante algum tempo ali moraram os “ricos da cidade”.


"Desde criança vi alcoólatras no bairro.
Como um ser só, distante de si mesmo e da Sociedade,apesar de estar dentro dela.
O alcoolismo é um problema social e político"

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Povo do Pé Vermelho III


Fotos de JorgeH.Paul




Mestre Bolinho, inestimável empenho pela valorização da cultura do Samba em nossa cidade, Uberlândia.


Povo do Pé Vermelho II


E o velho, apontando-me o Alto da cruz em Ouro Preto, perguntou-me:
-Não vê, lá em cima uma pia de pedra?
-Vejo.
-Tem mais de duzentos anos, naquela pia de pedra as negras de Chico rei, nos dias de festa, lavavam os cabelos empoados de ouro.
Conhece a Historia de Chico Rei?





segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O povo do Pé Vermelho



O Patrimônio, um dos primeiros bairros de Uberlândia, foi se formando logo após a abolição da escravatura, ao acolher a população recém liberta, porém marginalizada.
Com seus limites delineados pelo córrego São Pedro, hoje canalizado sob a Avenida Rondon Pacheco, diversas famílias habitaram o local e foram apelidadas de “o povo dos pé vermeio”, enquanto uma referência à coloração da terra da região, que os obrigava a usar a água do córrego para limpar seus pés e sapatos antes de irem ao centro da cidade. Na sua maioria de origem africana, os habitantes criaram e cultivaram uma identidade em comum através de manifestações culturais como o Congado e o Carnaval.
Hoje o bairro está muito modificado devido à exploração imobiliária. No entanto, grande parte das suas tradições, histórias e personagens ainda colorem o local, 125 anos após a abolição da escravatura e 120 depois de seu surgimento.
Esta exposição busca, através da ótica dos artistas Gilberto Maciel, Jorge H. Paul e Lilian Tibery, homenagear a herança cultural que ainda perpetua as tradições desse lugar e afirmar que ela é um Patrimônio a ser preservado para as futuras gerações.


“Antes que se alcançar a idade apropriada, usaremos tranças; tranças que são símbolo de nossa inocência, juventude, nossa meninice. Então as mãos que separam, penteiam e trançam nos confortam... alisar o cabelo era deixar de ser percebida como menina  para ser quase mulher.”
Bell Hooks – Alisando o Nosso cabelo