segunda-feira, 17 de setembro de 2012

“Corpos Presentes”


Ainda com a pegada da Arte Urbana “Corpos Presentes”, de Antony Gormley - no Rio de janeiro até o dia 23 de setembro - me forneceu uma visão especial.
Na sua versão ao ar livre foi inevitável a comparação de imagens

.
Uma da região central da cidade na qual as fantásticas esculturas sugerem a instabilidade da vida.


E outra de Madureira, na zona norte, aonde corpos reais sob um sol de inverno a 35 graus trabalham mesmo aos domingos.
E observam curiosos quem são aqueles que visitam o Parque de Madureira para ver obras da OiR.
Trabalham na Arena Cultural que quem sabe trará mais para perto da comunidade esta tal arte.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

OiR- Outras ideias para o Rio



"Essa cidade que foi iconizada por uma obra de arte pública, o Cristo Redentor (...) precisa ter uma atitude positiva que estimule a criatividade e o diálogo entre culturas distintas."
Este discurso do curador Marcelo Dantas introduz brilhantemente a proposta da exposição de arte urbana que se iniciou no dia 7 de setembro.
Nome da cidade do Rio lido de trás para frente, OiR é um projeto bienal a ser apresentado até as Olimpíadas de 2016.
O ótimo e imperdível site da mostra  http://www.oir.art.br/ , apresenta a proposta mapas e os artistas de prestígio internacional convidados para criar obras para a paisagem urbana do Rio de Janeiro.
Visitei todos os trabalhos só faltando um que será apresentado em outubro nos Arcos da Lapa.


“Olhar nos meus sonhos” (Awilda) do espanhol Jaume Plensa foi meu preferido.
Sua instalação no local me incomodou um pouco menos que aos integrantes do movimento Fora, Cabeção!
Preferível Awilda flutuando ao esgoto na poluída e interditada praia de Botafogo.


A obra poderia ser colocada em qualquer local porque cabeça elíptica é linda! 
Para os pedestres a mudança é muito sutil, mas em movimento, do carro ou da bicicleta, a forma vai se alterando e revelando sua beleza e serenidade.
Dispensáveis as justificativas de que a forma elíptica da cabeça acompanha a forma do Pão de Açúcar blá, blá, blá...

Ela é linda por si mesma.
Não precisa de moldura.
Só de distância e movimento.
Muito Urbana.