quinta-feira, 3 de outubro de 2013

55 Bienal de Veneza


Copiada mundialmente, a centenária Bienal de Veneza, mãe de todas as réplicas que surgiram mundo afora continua a mostrar sua força histórica e política. 
Com a curadoria de Massimilianno Gione, o mais jovem entre todos, aos 40 anos propõe um rico e inovador enfoque sobre o poder transformador da imaginação.
Maquete do Museu Il Palazzo Enciclopédico

O título da mostra “Il Palazzo Enciclopédico" parte da proposta do artista Marino Auriti (1891-1980) da construção de um local em que seria armazenado todo conhecimento da humanidade.
Participam de 158 artistas de 88 países.

Com tema imagem, imaginação e imaginário um caráter metafísico da arte é evocado constantemente sob o viés esotérico e espiritualizado através das propostas de alguns artistas. 


Destaco o impactante e poético trabalho do escultor polonês Pawel Althamer.





segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Além dos Objetivos


 Encerrou-se hoje , com a visita da Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia  a mostra o" O Povo dos Pé Vermeio".


Segundo o professor Marco Túlio Eterno, professor de Geografia, na sua proposta de estudo de visita a galeria esta ação,

"Além de cumprir os objetivos da Lei 10.639/2003 que cobra em seu artigo 26-A que “os estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira”. Ainda no parágrafo 1º afirma que inclui o estudo “o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil”.  Em seu artigo 2º ainda diz que “os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras”.
            Outra contribuição desta atividade é proporcionar aos educandos oportunidades para que eles tenham mais conhecimentos sobre a história do povo e sobre a histórica da cidade em que vivemos – Uberlândia - que comemora seus 125 anos de emancipação em 2013, mesmo ano em que se comemoram os 125 anos que a escravatura no Brasil foi abolida."


.    Com os objetivos de:
·    Atentar para os 125 anos de emancipação de Uberlândia e os 125 anos de abolição da escravatura;
·        Despertar o senso crítico por meio da arte;
·        Conhecer uma galeria de arte e alguns artistas de Uberlândia;
·        Discutir a história do negro em Uberlândia;
·        Reconhecer a contribuição dos negros para a cultura brasileira e uberlandense;
·        Exercitar a percepção da paisagem e de suas transformações;
·      Discutir a produção capitalista do espaço e seus impactos sobre as comunidades tradicionais.
·      Iniciar os debates sobre o consumo, a produção e o desperdícios de alimentos, a partir de uma ação solidária.

Parabéns aos professores da Eseba e do Colégio Federal por este importante intercâmbio de
experiências com seus alunos . 
Diante das tantos desafios há de se elogiar aqueles  que cumprem seu dever além das suas atribuições didáticas. Realmente formando cidadãos conscientes do seu valor.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Som dos Tambores

Ao som dos tambores do Grupo Tabinha, do bairro do Patrimônio, o Estúdio Ponto Azul  abriu a mostra "Povo dos  Pé Vermeio" homenageando, como bem disse a escritora Martha Pannunzio, " quem primeiro pisou nesta terra."
Agradecimentos especiais a Prefeitura Municipal de Uberlândia, por intermédio do Secretário Municipal de Cultura Gilberto Neves,  pelo apoio e a Moldura Minuto pelo patrocínio do evento.


Tabinha na Batucada.





sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O Povo do Pé Vermelho IV

Gilberto Maciel



"O povo do Patrimônio sempre viu a cidade longe de si.
 Lá era a cidade e aqui a Urubuzada."


A Igreja do Rosário e o Ed. Gaiola de Ouro
Contraste entre o Congado do bairro Patrimônio que ao buscar o seu momento na praça da Igreja do Rosário, no centro da cidade, desfilava em frente ao Edifício Gaiola de Ouro. Durante algum tempo ali moraram os “ricos da cidade”.


"Desde criança vi alcoólatras no bairro.
Como um ser só, distante de si mesmo e da Sociedade,apesar de estar dentro dela.
O alcoolismo é um problema social e político"

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Povo do Pé Vermelho III


Fotos de JorgeH.Paul




Mestre Bolinho, inestimável empenho pela valorização da cultura do Samba em nossa cidade, Uberlândia.


Povo do Pé Vermelho II


E o velho, apontando-me o Alto da cruz em Ouro Preto, perguntou-me:
-Não vê, lá em cima uma pia de pedra?
-Vejo.
-Tem mais de duzentos anos, naquela pia de pedra as negras de Chico rei, nos dias de festa, lavavam os cabelos empoados de ouro.
Conhece a Historia de Chico Rei?





segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O povo do Pé Vermelho



O Patrimônio, um dos primeiros bairros de Uberlândia, foi se formando logo após a abolição da escravatura, ao acolher a população recém liberta, porém marginalizada.
Com seus limites delineados pelo córrego São Pedro, hoje canalizado sob a Avenida Rondon Pacheco, diversas famílias habitaram o local e foram apelidadas de “o povo dos pé vermeio”, enquanto uma referência à coloração da terra da região, que os obrigava a usar a água do córrego para limpar seus pés e sapatos antes de irem ao centro da cidade. Na sua maioria de origem africana, os habitantes criaram e cultivaram uma identidade em comum através de manifestações culturais como o Congado e o Carnaval.
Hoje o bairro está muito modificado devido à exploração imobiliária. No entanto, grande parte das suas tradições, histórias e personagens ainda colorem o local, 125 anos após a abolição da escravatura e 120 depois de seu surgimento.
Esta exposição busca, através da ótica dos artistas Gilberto Maciel, Jorge H. Paul e Lilian Tibery, homenagear a herança cultural que ainda perpetua as tradições desse lugar e afirmar que ela é um Patrimônio a ser preservado para as futuras gerações.


“Antes que se alcançar a idade apropriada, usaremos tranças; tranças que são símbolo de nossa inocência, juventude, nossa meninice. Então as mãos que separam, penteiam e trançam nos confortam... alisar o cabelo era deixar de ser percebida como menina  para ser quase mulher.”
Bell Hooks – Alisando o Nosso cabelo


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Mais espaço para dançar: novos lugares e mídias da dança contemporânea

O evento sobre videodança "Mais espaço para dançar: novos lugares e mídias da dança contemporânea "aconteceu dia 11 de julho no Estúdio Ponto Azul, recebendo a visita de profissionais da área e artistas interessados no assunto. 

Os convidados, após prestigiarem vídeos emblemáticos na construção deste gênero multimidiático, discutiram questões relativas à linguagem e estética do videodança, enfatizando o caminho de mão dupla que foi a relação histórica entre cinema e coreografia.


Loïe Fuller. Gravação feita em 1986 pelos irmãos Lumière

 Nos primórdios das pesquisas cinematografias se buscava captar e documentar o movimento. A dança, portanto, foi um tema amplamente explorado nas primeiras filmagens, inaugurando sua relação com a sétima 
arte.

 Ainda imatura e com suas fronteiras indistintas, a arte cinematográfica foi aos poucos definindo a sua linguagem e os seus recursos. Já em 1906 a pesquisa coreográfica foi usada enquanto um modo de criar efeitos especiais, pelo diretor espanhol Segundo Chomon no seu vídeo Os Kirikis acrobatas japoneses.




 Hoje em dia o caminho é inverso. As especificidades e os recursos da fotografia e do cinema estão enriquecendo as artes coreográficas. O que difere o videodança de uma dança filmada começa na própria concepção da dança, que passa a seguir uma outra lógica pois é feita para a realidade da câmera e seu recursos técnicos: o zoom, stop motion, enquadramentos diversos, cortes, aceleramentos e câmera lenta. Um exemplo deste tipo de vídeo é o trabalho de Daniel Wiroth (coreografia de Lionel Hoche).




Vale a pena conferir também o vídeo Acroman do coreógrafo Philippe Decouflée, que, inspirado nas experiências cinematográficas de Segundo Chomon, fez uma pesquisa coreográfica na qual seus bailarinos-acrobatas simulam a verticalidade com perfeita verossimilhança, apesar de estarem, assim como os Kirikis de Chomon, deitados na horizontal.




terça-feira, 9 de julho de 2013


Mais espaço para dançar: novos lugares e midias da dança contemporânea


Para formar uma rede de contatos entre pessoas interessadas em projetos de dança e multimídia, além de promover o diálogo artístico e a vontade de explorar novas possibilidades, alugares e recursos midiáticos para as artes coreográficas, o encontro "Mais espaço para dançar: novos lugares e mídias da dança contemporânea" será realizado no estúdio Ponto Azul, dia 11 de julho.
Será ministrada uma aula sobre o gênero multimidiático 'videodança' acompanhada de uma breve exibição de trabalhos e da abertura de um espaço para discussão e troca de idéias.

O encontro será gratuito e não há pré-requisitos para participação.
Pode ser especialmente interessante para bailarinos, coreógrafos, músicos, atores e artistas plásticos, além de estudantes de cinema e comunicação visual

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Olhares Curiosos

 Estúdio Ponto Azul abriu suas portas para visitantes alegres e curiosos da geração Z.
Na contramão da socialização por meio eletrônicos e da falta de concentração – alunos da Escola da Criança/ Espaço Adolescer vivenciaram momentos de uma nova linguagem, a plástica.


Este exercício do olhar se desenvolveu em dois momentos.
Um didático teórico, no qual a artista Débora Faria comentou sobre seu processo de criação .

Outro na Galeria, local que os alunos viram os trabalhos realizados e expostos.
Os professores, mediadores do conhecimento ofereceram através da arte uma nova experiência a se somar na formação dos alunos.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Movimento

Com cores e energia Débora Faria em sua primeira exposição individual expõe suas telas até dia 15 de junho. 

Formada em desenho artístico na escola Hugo de Carvalho Ramos em Goiânia,
desenho e pintura na escola Poliarte em São Paulo e cursou artes plásticas
na Escola Panamericana de Arte em São Paulo.


Participou de exposições em São Paulo no MUBE, escola Panamericana, shopping Ibirapuera.
Atualmente reside e trabalha em seu atelier em Uberlândia.


                 

                                                                          


 









sexta-feira, 1 de março de 2013

Imagens do Chile


O Estúdio Ponto Azul brindou amigos e professores da Hispánica Español y Cultura
com imagens dos extremos geográficos do Chile.

Para este post foram selecionadas algumas imagens de Jorge H. Paul, do deserto do Atacama 















   Da Patagônia , de Clara Tibery, 









e Lilian Tibery 









Confraternização regada a muita alegria, vinho e Pisco Sauer!



Agradecimentos a